(Mensagem ministrada dia 21 de outubro de 2012)
- "E,
depois disso, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e
as suas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, os jovens terão visões”.
Joel 2:28
- “Chegando
o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar. De repente
veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual
estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se
separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do
Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os
capacitava”. Atos
2:1-4
Nos dois
textos acima, temos o relato da descida do Espírito Santo. No texto do profeta
Joel temos a promessa de que seu Espírito seria enviado pelo Senhor, no segundo
texto, o de Atos dos Apóstolos, vemos o cumprimento dessa promessa, mostrando
assim a ligação entre os dois textos, estando separada a promessa de seu
cumprimento por aproximadamente 900 ou 800 anos.
O que se vê em
Atos é que chamamos avivamento e atualmente, vemos a igreja – e quando falo
igreja não me prendo a denominações, mas a noiva de Cristo – clamar e desejar
um avivamento. Vemos cultos de avivamento, para a igreja local ou para a cidade
onde ela se localiza, ou até mesmo para a região (estado, país). Vamos então
refletir um pouco sobre esse assunto.
Esse
avivamento prometido em Joel e cumprido em Atos, só foi possível por motivo, o
arrependimento no coração dos homens. João, o batista, batizava para a o
arrependimento (Mateus 3:11) antes do Senhor Jesus começar seu ministério.
Arrepender-se e converter-se do mal caminho era a recomendação do profeta.
Para uma vida avivada, para o batismo com o Espírito Santo é
preciso arrependimento. Além disso, o avivamento genuíno é buscado todo dia,
pois, se crermos que o avivamento chegou, então, ele já passou.
Qual motivo me faz querer o batismo com o Espirito Santo?
Porque quero uma vida avivada? Se quero aparecer e receber honra, certamente não
receberei o Espírito Santo.
Paulo recomenda em Colossenses 3:23, para que façamos tudo,
seja o que for, que seja de coração, como se fizéssemos a Deus e não aos homens.
Para uma vida avivada, Jesus deve ser o centro de todas as minhas ações, quer comamos, quer bebamos, seja para a glória de Deus (1Corintios
10:31).
Por que o Espírito Santo é derramado? Há propósito?
O Espírito Santo não é derramado
sem um proposto. Ele não vem somente para provocar sensações, mas para determinar
um legado.
Em Atos 1:8 vemos este ponto, o legado (herança) de sermos
testemunhas de Jesus Cristo, determinado por ele. Como dizia Agostinho: “Devemos
pregar Jesus a todo tempo, e as vezes usar palavras”. Se não quisermos ser testemunhas
de Jesus, o Espirito não virá!
É triste ter que dizer que atualmente é preciso avivar os púlpitos
para um mover genuíno de Deus, para a verdadeira pregação, a do evangelho do
arrependimento.
O primeiro sermão de Pedro, após receberem o Espírito Santo,
não foi prometendo coisas, bens materiais, mas foi prometendo perdão dos
pecados e a salvação em Cristo Jesus.
Pois bem, temos três pontos importantes para recebermos esse
avivamento, sendo eles:
1)
Arrependimento;
2)
Jesus Cristo é o centro de nossas ações;
3)
Ser testemunha de Jesus;
Agora, como manter uma vida avivada? Só há um modo para não
crer que o avivamento chegou e deixa-lo passar. Esse modo é a plena e total dependência
de Deus, que só é percebida e alcançada através da leitura diária e exaustiva
da Bíblia e da oração, além do jejum. “Crente” que não ora, não lê a Bíblia e
não jejua, morre de fome espiritual e fica surdo a voz de Deus (Jeremias 15:16 –
33:3; Salmo 119; 1 Tessalonicenses 5:17).
Por: Rogério Penna
Você é livre para reproduzir e divulgar os textos desde que mantenha a fonte, respeite o autor.
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